sábado, 22 de outubro de 2011

Revista Online MdeMulher:


"Aprenda uma lição de humildade com Sócrates, o pensador que tinha consciência de sua própria ignorância"

       (...) E, assim, ele chegou à conclusão que mudaria a história do pensamento: a de que o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana. Em suas próprias palavras, ele se tornou um "vagabundo loquaz" - movido pelo célebre bordão que o legou à posteridade: "Só sei que nada sei".
       Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: "O que é o Amor?" "O que é a Virtude?" "O que é a Mentira?" Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas não sabe do que está falando.
       Para muitos ouvintes, o efeito do diálogo socrático era a catarse - uma experiência de purificação espiritual em que as portas do autoconhecimento se escancaram. Mas tamanha independência de espírito pode ser algo arriscado - tanto na Antiguidade quanto hoje em dia. Em 399 a.C., seus desafetos conseguiram levar Sócrates a julgamento. Condenado com a pena de morte, ele retrucou: "Ninguém sabe o que é a morte. Talvez seja, para o homem, o maior dos bens. Mas todos fogem dela como se fosse o maior dos males. Haverá ignorância maior do que essa - a de pensar saber-se o que não se sabe?"
       O "vagabundo loquaz" foi a primeira figura célebre na história do pensamento a morrer por suas ideias. Sua modéstia, numa época de vaidade intelectual, é um aviso aos navegantes: por mais poder que uma civilização tenha, o fato é que, no fundo, continuamos todos humanamente estúpidos. Pensar por si mesmo e a si mesmo num diálogo com o outro: eis a lição aparentemente simples, mas hoje tão esquecida, legada por uma das figuras mais intrigantes na história da humanidade.
       Mais em Revista Online MdeMulher Editora Abril.

O livro "Apologia de Sócrates" resumo:


       Apologia de Sócrates é um livro sobre a defesa do filósofo Sócrates em seu julgamento. O livro foi escrito por Platão, seu discípulo, uma vez que o próprio Sócrates não deixou nada escrito. Sócrates fora acusado de negar a existência dos Deuses da época e de corromper os jovens. No livro Sócrates diz que Xenofonte, seu amigo de infância e também discípulo, certa vez perguntou à Pitonisa, que era a sacerdotisa do templo de Delfos, se existia alguém mais sábio que Sócrates. A Pitonisa respondeu que não. A resposta deixou o filósofo intrigado, pois ele mesmo não se considerava a pessoa mais sábia de todas. Ele resolveu então fazer uma pesquisa, foi até as pessoas mais sábias que ele conhecia para tentar provar que essas eram mais sábias que ele. Ele foi aos políticos, aos poetas, aos artífices e aos oradores. E de sua experiência com todos chegou à conclusão de que todos esses que ele considerava sábios na verdade não o eram. Isso por que eles se acreditavam sábios, acreditavam em sua sabedoria e intelectualidade e não reconheciam que sua sabedoria na verdade não tinha nenhum mérito. Para Sócrates a virtude era conhecimento, e o conhecimento era algo inatingível, daí a famosa frase: "Só sei que nada sei". Sócrates promovia diversos debates e provocava as pessoas com diversas perguntas, seu objetivo não era irritar ninguém mas sim fazer com que as pessoas pensassem sobre o que lhes estava sendo perguntado. Ele acreditava que dessa maneira as pessoas colocariam para fora o verdadeiro conhecimento. Muitos jovens gostavam de ouvir Sócrates durante suas pesquisas e começaram a realizar pesquisas eles mesmos. Daí nasceram as acusações contra Sócrates, os acusados de não serem sábios encontraram por meio de seus jovens discípulos uma maneira de incriminá-lo.
       Os principais acusadores de Sócrates eram: Meleto pelos poetas, Anito pelos artífices e Lícon pelos oradores. Sócrates durante todo o julgamento é responsável por sua própria defesa, que tem passagens brilhantes como no momento em que ele coloca Meleto em contradição ao dizer que Sócrates não acredita nos Deuses, mas como pode ele pode não acreditar nos Deuses e acreditar nos demônios que também são uma espécie de Deuses, por serem filhos bastardos de ninfas e Deuses. Seria como acreditar em coisas humanas mas não nos homens. Ele recusa-se também a fazer o teatro que era feito pelas pessoas julgadas naquela época, que levavam os filhos, mães e familiares em geral para apelar ao lado emocional dos juízes. Por fim Sócrates é considerado culpado e condenado a beber um veneno chamado cicuta. Ele não considera a morte ruim, considera uma libertação de seus inimigos e de tudo que é ruim na vida. Compara a morte a uma noite de sono sem sonhos, diz que se pensar em todo os dias de sua vida o melhor, entre todos, será com certeza a noite calma e tranqüila sem sonhos. Diz também que se por outro lado a morte for o despertar para outra vida, seria igualmente bom, ele poderia encontrar pessoas queridas que já haviam morrido, dentre elas outros condenados injustamente.

     Fonte: Site Shvoong.

sábado, 8 de outubro de 2011

Livros sobre Sócrates

Como Sócrates não deixou seus pensamentos escritos para compartilhar conosco, fizeram livros sobre esse filósofo, alguns deles aqui:

 Apologia de Sócrates 
   Autor: Platão
   Editora: Martin Claret
 Fédon - Diálogo Sobre a Alma e Morte de Sócrates - Coleção A Obra-prima de Cada Autor  
   Autor: Platão
   Editora: Martin Claret

 O Julgamento de Sócrates - Edição De Bolso  
   Autor: Stone, I. F.
   Editora: Companhia de Bolso
 Filosofia da Educação - De Sócrates a Habermas   
   Autor: Konder, Leandro
   Editora: Mauad
 Sócrates - O Poder do Não - Saber - Coleção Filosofia & Gestão        
   Autor: Drosdek, Andreas
   Editora: Vozes
 Os Filósofos : Clássicos da Filosofia – Volume I – de Sócrates a Rousseau   
   Autor: Pecoraro, Rossano
   Editora: Vozes
 Só Sei que Nada Sei - Sócrates, Platão e Aristóteles   
   Autor: Menezes, Silvana
   Editora: Cortez
 Compreender Sócrates   
   Autor: Dorion, Louis-André
   Editora: Vozes
 Socrates - Coleção Pensamento Vivo   
   Autor: Martin Claret
   Editora: Martin Claret
 À Maneira de Sócrates - Sete Segredos para Utilizar ao Máximo Sua Mente  
   Autor: Gross, Ronald
   Editora: Best Seller Ltda
 Sofistas. Sócrates e Socráticos Menores - Coleção História da Filosofia Grega e Romana II   
   Autor: Reale, Giovanni
   Editora: Loyola

 História da Filosofia Grega - De Sócrates aos Neoplatônicos      
   Autor: De Crescenzo, Luciano
   Editora: Rocco
 Sócrates - O Nascimento da Razão Negativa  
   Autor: Benoit, Hector
   Editora: Moderna


Fonte: Site Sua Pesquisa.

"Conhece-te a ti mesmo"

Sábia frase de Sócrates que, em seu pensamento significa precisamente consciência racional de si mesmo para organizar racionalmente a própria vida.

Conhecendo um pouco de Sócrates

   Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 a.C., e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza  da alma humana.
   Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.
    Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos
    Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos. 
   Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. 
   Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno chamado cicuta, em 399 a.C.


Fonte: Site Sua Pesquisa.

Iniciando o trabalho

  • O que fazer?
  1. Escolher um filósofo;
  2. Escolher um livro deste filósofo;
  3. Escolher um livro de um filósofo/escritor existencialista;
  4. Relacionar ambos;
  5. Dizer porque escolheu tais livros;
  6. Qual tipo de ensinamento pode ser aproveitado na sua vida e na sociedade?
  • Como fazer?
  1. O trabalho deve ser feito nas Normas da ABNT;
  2. Na bibliografia deve constar uma citação de um livro, de uma revista e de um site.
  • Data de entrega:
    Cada grupo teve uma data para a entrega e apresentação do trabalho. O nosso será no dia 28/outubro/2011, segundo grupo a se apresentar no trimestre.